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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

QUEM ERA CRAQUE - CHIQUINHO

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES

Hoje o Museu do Esporte de Campina Grande faz uma pequena (e justa) homenagem a um ex-atleta que passou upelos gramados e quadras campinenses e que que deixou a sua história registrada nos anais do nosso futebol. Estamos falando do ponta direita Chiquinho que fez fama atuando por alguns clubes de futebol de campo e de salão de nossa cidade.

A história desse craque não havia sido ainda registrada pelas dificuldades de algumas fotos para registrar sua carreira esportiva em nossa cidade, dai a dificuldade em trazermos aqui ao leitor algumas fotos da passagem no esporte do passado na "Rainha da Borborema".


Em contato com sua esposa,  recebi via email umo pequeno texto  e fotos de sua vida esportiva que transcrevo abaixo, onde pudemos colher algumas informações e deixar um pouco sobre a vida e carreira do homenageado de hoje.

Francisco de Assis Ribeiro – CHIQUINHO, natural de Catolé do Rocha – PB, criou-se em Campina Grande à Av. Getúlio Vargas, No. 666 Centro, no Hotel Familiar do seu pai, o senhor José Joca Ribeiro.

Trabalhou desde cedo ajudando a família nas obrigações do Hotel, mas a paixão dele era mesmo a BOLA, o esporte. Jogava sempre que podia e jogava muito! Ainda criança, aos 13 anos, foi campeão pelo time do América em sua cidade natal, Catolé do Rocha.

Em Campina Grande, estudou no Colégio Estadual da Prata onde participou ativamente de várias atividades esportivas: Handebol, atletismo, futebol de salão, futebol de campo, etc. Foi campeão com a equipe de Futebol de Salão contra o Colégio XI de Outubro. Participou sempre das Olimpíadas Escolares e depois Universitárias.

                           Chiquinho é o quarto jogador agachado

Destacou-se jogando futebol, despertando a atenção do professor de matemática Arnóbio (Noba?!) que o levou para participar da equipe de futebol do ESTUDANTE. Jogou também em outras equipes a saber: a) no time TIC-TAC, futebol de salão, juntamente com Valdir Tomé (Ventinha) onde ganharam o Torneio Início, invicto. 

Chiquinho tmbem jogou no  Real Campina, juntamente com Eraldo, Chicó, Danda, Gilson e no time da Juventude N.S de Fátima no bairro da Palmeira, futebol de salão com Eraldo, Alex, Fernando, etc. 

Foi jogar várias vezes em Paulo Afonso , participou da inauguração do estádio, juntamente com Jobedis, Marcílio, Robertão, Franklin, Nego Gilson, conforme foto abaixo:

Chegando a ser convidado pelo Sr. Lamir Mota e o técnico do profissional a jogar no Campinense, onde participou ainda de alguns treinos e viagens. Mas optou, nesse momento, pelos estudos. 

Formou-se em Engenharia Elétrica pela UFPB, em 1977. Casando-se em seguida com a também Engenheira Eletricista, Magna Coeli, e indo trabalhar na Bahia, juntamente com a esposa, primeiro na CEMAN- Central de Manutençao do Polo Petroquímico de Camaçari e depois na COELBA- Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia, onde se aposentou.

Teve dois filhos, a Camila e o Gabriel. E hoje dedica-se ao estudo da Doutrina Espírita e trabalha, voluntariamente, na FEIS – Fraternidade Espírita Irmã Sheila.

Outras fotos do atleta e cidadão Chiquinho:




         CHIQUINHO COM FAMILIARES





cHIQUINHO E SUA ESPOSA MAGNA




COMO NESTE 01/02 DE 2014 É SEU ANIVERSARIO QUERO LHE DESEJAR


CHIQUINHO - Que Deus lhe proteja, dando-lhe paz, amor, saúde e felicidade. Que os anos que se somam à sua vida não sejam um peso, mas sim que façam parte de uma infinita conta de novas experiências que te fazem crescer e aprender a viver cada vez melhor.
Do seu amigo
Jobão


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

QUEM ERA CRAQUE - IRAPUÂN SOARES

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES

A bola de futebol sempre foi um troféu de qualidade para o nosso homenageado de hoje. Como aconteceu com vários craques do nosso bairro do São José em Campina Grande/PB. Nem sempre foi o que ele desejava.  Não passava pela sua cabeça ser um craque famoso, mas jogar em campos de pelada sempre foi o seu desejo, afinal quem o conheceu sabe muito bem, da sua intimidade com a redonda nos pés. Grande armador que fez alguns jogadores artilheiro de muitos gols, domínio de bola apurado, mas as circunstancias da vida o tiraram muito cedo, de um lugar mais brilhante dentro do campo de futebol. Irapuã Soares, ou simplesmente “Puã” como era chamado pelos seus amigos.

Dono de uma humildade transparente, caráter a mostra e um apaixonado pelo futebol. Nascido no bairro do São José, onde seu pai era um dos grandes jornalistas de nossa cidade o famoso Epitácio Soares. Aprendeu com seu pai a disciplina de ser útil a família. Apesar de estar sempre na frente dos seus trabalhos de jornalista, seu pai tinha em seu escritório em casa para nos finais de semana fazer seus trabalhos extras, como jornalista.

Irapuã se juntava com outros garotos do bairro para jogar a famosa peladinha. A bola não saia da cabeça e com o seu bom domínio de bola foi percebido pelos desportistas da cidade e foi jogar no time que estava sendo formado na Rua Felipe Camarão o Cacareco conforme fotos abaixo:

Este time tinha e grande repercussão por ter jogadores como: Hermani, Ogedir, Jorio, Zé Soares, Uala, o Goleiro, Edimilson Garafão, o Chico Cateta, entre outros:

Irapuã jogou em outros times de nossa cidade entre eles: as Letras, Portuguesa, Juventus e Everton, entre outros. O problema era arranjar o tempo para jogar, pois na sua casa suas tarefas estavam cronometradas: Pela manhã, encher todas as vasilhas de água e estudar, pela parte da tarde ia para o grupo. Mesmo assim encontrava um tempinho e ganhava alguns minutos no time.

Por outro lado, ele buscava um emprego para ele poder trabalhar. Arranjou um emprego nos Correio. No seu primeiro dia trabalho conseguido. Mas, uma vez, o nosso craque teve que deixar de lado, o que mais gostava para ajudar nas suas despesas. A partir dali foi de cabeça trabalhar, mas nas horas vagas jogava pelos times de peladas. Hoje está aposentado e vive na tranquilidade do lar quando pode ainda tenta bater um bolinha nas festas de confraternização do Everton.


Algumas fotos do Atleta Irapuã:












domingo, 26 de janeiro de 2014

OS MAIORES ÍDOLOS DO FUTEBOL DE CAMPINA GRANDE

POR: JOBEDE  MAGNO DE BRITO NEVES

Em 100 anos de história do futebol em Campina Grande, os antigos torcedores já viram passarem pelos gramados campinenses vários jogadores que guardaram na memória. Seja aquele goleiro pegador de pênaltis ou o atacante matador e artilheiro de vários campeonatos, o armador genial, muitos atletas escreveram seu nome na história dos clubes.

Conversei com várias pessoas, como jornalistas, historiadores e torcedores das antigas, e cada um deles apontou alguns destes grandes nomes, que circulam por diferentes épocas, desde os tempos de Liga campinense de futebol até aqueles que tiveram passagens brilhantes no nosso futebol.

Ouví relatos de antigos peladeiros e  torcedores sobre os grandes jogadores de futebol que Campina Grande já teve principalmente nas décadas de 50, 60 e 70. Havia jogadores realmente bons. Tive o prazer de presenciar grandes jogos, o campo sempre lotado, as torcidas vibrantes e o espetáculo no gramado, no campo que apesar de firme levantava poeira a cada lance mais disputado.

Alguns destes atletas que marcaram histórias no nosso município, na grande maioria logicamente que não presenciei, mas  tomei conhecimento devido ao bom futebol que o pessoal jogava e até hoje se comenta as jogadas individuais que jogavam. Tempos que a memória não apaga, mas infelizmente não voltam mais.

No gol, um nome que ganha mais destaque é Harry Carey. Citado pela maioria dos torcedores das antigas que acompanham o Treze há muito tempo, aparece como o mais marcante da história do futebol em nossa cidade. Ele atuou na década de 50 e fez parte da equipe considerada a maior do Treze de todos os tempo, tornando-se notável pela elasticidade e pelas grandes defesas, que despertaram o interesse de muitos times do Nordeste do e se tornou ídolo em todos que jogou.

Na zaga, a variação de nomes já é maior. Atletas como Uray, Zé Arrupiado, Preto, Fraga, Ticarlos e Paulo Ricardo, foram lembrados.

Nas laterais, consenso de um lado e indecisão pelo outro. Na esquerda, Massangana é citado como melhor da história de nossa cidade. Já meio de campo , vários nomes foram citados. Entre eles Ruivo, Bola Sete,  Rinaldo, Araponga, Soares, Assis Paraiba, Luiz Carlos foram lembrados pelas torcidas.


Entre os volantes, destacam-se jogadores que participaram de momentos importantes para o Treze foi o Germano e no Campinense o Salomão foram os mais os mais  lembrados pelo que fizeram na época.

Meus Ídolos e os grandes jogadores do meu tempo

Todo garoto tem como grande sonho se tornar um jogador de futebol, pois bem, eu também sonhei muito com isto.Tive a oportunidade de  de me tornar um jogador profissional, preferi os estudos, mas tive a felicidade de ver, ao vivo, grandes craques do Futebol  e grandes partidas de futebol.

Vou citar aqui alguns craques que vi jogar, que para mim, foram inesquecíveis.

Waldemar : começando pelo começo, o gol, o goleiro mais marcante que pisou no gramado na minha opinião foi sem dúvida o Waldemar, que veio do Nautico de Recife onde jogava. Suas belas defesas, cheias de pose faziam a torcida arrepiar. Era elegante, elástico, tinha uma técnica apurada. Não era alto, talvez 1,70m mais ou menos, mas compensava com talento e boa colocação.j com uma mancha de eter na camisa. Todo Domingo dava o seu show: fechava o gol.


Fraga: um zagueiraço. Era simplesmente completo. Nas bolas altas ou rasteiras, na classe ou na raça não tinha pra ninguém. Sua classe era tamanha que não cortava os lances de cabeça simplesmente a esmo, mas cabeceava efetuando passes precisos para os companheiros. Nos seus melhores dias parava o time adversário. Teve potencial , depois foi brilhar no Hexa campeonato pernambucano.


Germano: Muito ouvi falar desse jogador. E sempre achei que era exagero o que a imprensa falava do seu futebol . Dei a mão à palmatória quando o vi jogar, já veterano no Treze. Simplesmente caí o queixo. Como diz o antigos boleiros: sabia tudo de bola.Tinha uma intimidade incrível com a bola, do jeito que ela viesse, arredondava e colocava no chão. Era praticamente incapaz de dar uma entrada violenta nos adversarios. Jogava de volante  e tinha um toque de bola refinado. Recebia as bolas alta  com maestria. Parece mentira mas sua precisão era tanta que a bola parecia que colava nos seus pés.

Zé Preto: Outro que era grande zagueiro. Era muito bom, cuidava muito da forma física, não tinha vícios e corria sozinho durante a semana. Um futebol eficiente e simples. No inicio batia tiro de meta  muito não fazia carreira para cobrar. Já chegou em Treze veterano. Era um zagueiro muito eficiente, jogava simples e não era de inventar. Foi um grande beque centaral, sendo sua maior categoria de desarmar os adversário na bola e se defendia  à meia distancia.. Protegia a bola usando muito bem, Depois  nos dois times foi treinador de sucesso



Araponga  era um craque. Domínio perfeito, drible fácil e finalização precisa. Não era pipoqueiro, e nem fugia de jogadas mais violentas. Foi ídolo do Campinense e um dos maiores cobradores de falta de todos os tempos. Para os amantes do futebol jogado com classe, e órfãos da genialidade, Araponga foi um dos melhores jogadores que já jogaram no nosso futebol. Foi um dos jogadores mais completos que vi por aqui, quantas saudades daquelas tardes de domingos  ao ver tanta elegância ao bater na bola. Jogou no Santa uz e no Santos de Pelé.


Ruiter cunhou seu nome com jogadas fenomenais, fazendo a torcida do Campinense, e depois do Santa Cruz de Recife , gritar seu nome em coro, durante o pouco tempo que jogou por estas equipes. Pernambucano de Pesqueira, Ruiter começou no futebol jogando pelo Motorista, um time de sua cidade natal. Depois, foi comprado pelo Ypiranga de Salvador, o “Mais Querido” do futebol baiano. Marcando seus gols, foi comprado pelo Confiança no início de 1962. Estreou em um amistoso contra o Paulistano, marcando um dos gols da vitória proletária por 2 a 1. Sendo um centroavante de muita habilidade e velocidade, Ruiter se destacou pela boa finalização e cabeceio.



Chicletes - destacou-se como um dos mais brilhantes atletas que militou nas hostes esportivas da Paraíba, nos dois clubes de Campina Grande.

Chiclete iniciou sua carreira como atleta amador na modesta equipe da Portuguesa de Desportos do bairro de Cruz das Armas em João Pessoa. Logo “cedo” foi jogar no Auto Esporte Clube, onde mostrou sua habilidade de autentico craque. Daí foi rápida a sua contratação pelo Campinense Clube, onde sua carreira teve sua rápida ascensão chegando a defender esta gloriosa agremiação por vários anos, conquistando vários titulos para o time hexacampeão




Assis Paraiba : Um dos maiores craque da cidade de todos os tempo. Jogando no meio campo foi um jogador completo. Armava, combatia e finalizava com precisão. Não só deixava os companheiros na cara do gol em condições de marcar, como era também artilheiro e finalizador sem igual. Era incapaz de dar um chutão, uma bomba. Seus gols eram todos eles na base do toque sutil deslocando o goleiro com suavidade. Chegava a humilhar a defesa adversária. É inacreditável que alguém com tanto potencial não tenha sido um ídolo nacional.


Adelino o Leão do Galo: Adelino continua até hoje sendo um dos maiores goleadores do Treze. Chegou ao Treze em 1969, ainda júnior do Ypiranga, time de Mossoró. Adelino terminou sua carreira em 1980 jogando pelo Treze, marcando 152 gols com a camisa do Galo da Borborema. "Confesso que não sei dizer em quantos confrontos atuei pelo Treze. Como também o número de gols que marquei em toda a minha carreira. Nunca fui muito ligado a isso. Sei apenas de algumas coisas que alguns amigos chegam e me falam", comentou Adelino, referindo-se aos números acumulados em 11 anos como jogador profissional.Apesar de ter ficado a maior parte da carreira no Treze, Adelino também defendeu clubes como o Sampaio Correia (MA), Fortaleza (CE), Tiradentes (PI) e o extinto Gavião (PB).


Não poderia deixar de citar meus idolos do futebol  campinense, se não é a de todos os tempos, pelo menos é a dos meus tempos. Estou fazendo uma pequena homenagem a todos aqueles que foram meus ídolos e que marcaram positivamente a minha infância e adolecencia.


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

NOSSOS ÍDOLOS MERECEM SER HOMENAGEADOS

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES

Neste final de ano tive o prazer de reencontrar pessoas amigas e antigos jogadores de futebol de nossa cidade do passado e tive  a honra de conversar um pouco com: Sabará, Raul de Melo, Chininha,  João Mario, Zé Guedes, Hidelman (antigo peladeiro de nossa cidade, que não tive o prazer de   vê-lo jogar com a camisa de alguns times do bairro do São José e do Treze Futebol Clube (conforme foto abaixo:
Depois de várias indagações  e muita conversa, fiquei mostrando a importância da criação do Museu Virtual do Esporte de Campina Grande, porque foi uma forma encontrada de reverenciar e homenagear desportistas e jogadores que contribuíram muito para o esporte de nossa cidade no passado.
Ninguém vive de passado, mas um blog como este voltado a homenagear os craques do passado é uma forma de compreender o aconteceu no passado e até mesmo o que pode vir ser no futuro.
Entendo que muita gente precisa ser homenageada. Quem sabe os nossos vereadores, que estão em início de legislatura, não olhem apenas para si e resolvam reverenciar ex-atletas das mais diversas modalidades. Quem sabe o prefeito Romero Rodrigues, que é também um homem do esporte – aliás, já jogou no futebol amador– também participe e apóie eventos dessa natureza.
Ao longo de minha carreira esportiva em diversas equipes de futebol de salão e de campo, viajando para muitas cidades da Paraíba e do Brasil, vi nas sedes de alguns clubes homenagens aos seus ídolos do passado.
Em relação ao futebol de nossa cidade (Treze e Campinense), o reconhecimento parece ser pífio, tanto que vi poucos ex-jogadores da equipe sendo homenageados pelos clubes. Quem sabe os atuais dirigentes promovam um grande evento, que institua uma medalha de honra ou um troféu para homenagear aqueles que honraram as tradicionais camisas.
No passado o Treze conquistou o cobiçado Torneio  Pernambuco/Paraíba em 1961 e o Paraibano invicto de 1966, título que inveja todos os times paraibanos – Um dos principais título da história do Galo da Borborema (estará completando mais de 50 anos). Para quem se recorda, os campeões daquele ano foram recebidos por milhares de pessoas nas ruas da cidade e também no Estádio Presidente Vargas como verdadeiros heróis.
TREZE CAMPEÃO INVICTO DE 1966
O Campinense também conquistou diversos títulos importantes e foi hexa campeão paraibano (título inédito). Fica então a sugestão para os dirigentes dos dois times de nossa cidade, vereadores e também ao prefeito Romero Rodrigues, que comecem a pensar e programar um grande evento que reúna aqui na cidade, os heróis daquelas conquistas ainda vivos.


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

ÍDOLO DO FUTEBOL DE CAMPINA GRANDE - CHICLETES

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES

José Moraes (Chiclete) era natural da cidade de Esperança e filho de Severino Ramos Moraes e de Maria Nicolau Ramos Moraes. Era casado com Manuela Augusta Valente de Moraes (portuguesa). Dessa união, nasceram três filhos: Katie, Karine e Gibran.

O desportista homenageado destacou-se como um dos mais brilhantes atletas que militou nas hostes esportivas da Paraíba, nos dois clubes de Campina Grande.

Chiclete iniciou sua carreira como atleta amador na modesta equipe da Portuguesa de Desportos do bairro de Cruz das Armas em João Pessoa. Logo “cedo” foi jogar no Auto Esporte Clube, onde mostrou sua habilidade de autentico craque. Daí foi rápida a sua contratação pelo Campinense Clube, onde sua carreira teve sua rápida ascensão chegando a defender esta gloriosa agremiação por vários anos, conquistando vários titulos para o time hexacampeão (conforme fotos abaixo). 

                                               CHICLETES É O CENTRO AVANTE

Os ares benfazejos da Serra da Borborema o projetaram para as grandes praças do futebol, quer Nacional e Internacional. No Brasil soube honrar as cores do Auto Esporte, Campinense Clube, Sport Clube do Recife, Portuguesa de Desportos e o Fluminense e o Treze. Brilhou em grandes equipes européias, começando pelo Vitória de Guimarães no Norte de Portugal. Mais tarde conquistou o bicampeonato português pelo Sporting de Lisboa e a Taça da UEFA, chegando ainda a vestir a camisa do Vitória de Setúbal, Esporte Clube de Marinho Clube e Esportivo de Nazaré.

Poucos foram os jogadores do passado que possuíram tanta técnica e habilidade, como foi esse craque que hoje é lembrado aqui no Cantinho da saudade do MECG. Sim, não tenho dúvida em afirmar que ele foi um dos mais completos atacantes, que eu vi jogar, entre as décadas 60 a 70. Foi um dos melhores centroavantes do nordeste do futebol brasileiro, e não deixou dúvida, pois a facilidade e a habilidade com que ele executava as jogadas em direção ao gol eram incríveis, lançando ou trocando passes com muita perfeição. Com essas qualidades que sempre lhe foram peculiares o levaram às condições de eterno ídolo das torcidas dos times que jogou na sua vida esportiva. Talvez muitos não o conheceram, porém os que chegaram a vê-lo jogar, sabem e reconhecem o grande jogador e o profissional que foi.

Certamente seu nome está escrito com letras douradas no livro que conta a história do futebol da Paraíba. Embora ele tenha vestido outras camisas, sempre com a mesma dedicação. Chiclete depois de brilhar no Campinense passou pela Portuguesa de Desporto, onde, aperfeiçoou suas qualidades, quando chegou ao Futebol de Portugal, já não era mais uma promessa, mas sim um craque formado, que ajudou a equipe portuguesa a conquistar títulos inéditos:

Jogou no Treze

Essa contratação foi mais uma jogada de marketing da diretoria trezeana, para encher os estádios e dar um jeito no time, Chicletes foi à solução, pois vinha de algumas temporadas de sucesso no futebol português e no Fluminense. Jogou pouco tempo no Treze. 

Depois retornou ao futebol português. Foi também jogador e treinador em Vila Real de Trás os Montes, em Portugal. Transferiu-se para a Turquia, onde jogou no Besitas; no Angoulême da França e, em seguida, para o Canadá onde encerrou sua carreira ainda no vigor de sua força física, motivado por uma grave contusão.

Porém ele viu que o futebol já não era mais sua praia, pendurou as chuteiras na hora certa. Parabéns Chicletes, o MECG tem a certeza que a torcida campinense sentiu e sentirá muito a sua falta.

Ao retornar para Campina Grande, ele cursou Direito pela Universidade Regional do Nordeste. Durante muito tempo, foi o superintendente do Estádio Amigão, numa profícua administração ainda hoje lembrada pelos freqüentadores daquela praça esportiva.

Após sua saída da administração do “Amigão”, Chiclete voltou ao convívio da advocacia, defendendo as causas do DETRAN. Em seguida, ocupou cargos de confiança na CIRETRAN em Campina Grande. Faleceu e depois do seu falecimento recebeu o “Titulo de Cidadão Campinense” propositura do vereador  Fernando Carvalho. Muito justa essa homenagem que o povo de Campina Grande lhe concedeu pelos bons ser prestados ao esporte de nossa cidade a esse ex-extraordinário jogador.

Algumas fotos do grande jogador:

                               CHICLETES É O TERCEIRO EMBAIXO




                                                       Chicletes é o sexto no alto

                                                Chicletes e outro brasileiro do Sporting Djalma





FONTE:
GOOGLE

Gabinete do Vereador Fernando Carvalho
Câmara Municipal de Campina Grande

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

FOTOS DA MEMÓRIA ESPORTIVA

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES

Depois de merecidas férias curtidas o MECG  está de volta com todo gás para informar aos internautas as notícias do esporte de Campina Grande do passado. Em primeiro lugar muito obrigado de coração a todos que comentaram aqui no MECG no ano passado e não me deixaram falando sozinho...Agora me sinto mais animado a postar!! 

Nas ultima postagens o MECG têm se voltado por outros temas e não só com esporte. O problema é que encontrar fotos e  informações não é nada fácil. Antigos atletas, clubes, associações esportivas e até mesmo a gestão pública não parecem interessadas em registrar e conservar o histórico de suas modalidades.Mas felizmente sempre aparece alguém que se preocupa em resgatar suas histórias e nos mandam fotos.

Nosso resgate no Baú da saudade do esporte de Campina Grande de hoje é especial para homenagear o São José  Futebol Clube. O ex atleta Dinaldo revirando os seus alfarrábios, me enviou umas fotos antigas do time do São José onde ele jogava ao lado de seu irmão (Diogenes) e de amigos do bairro do São José.  


Se você quer saber que fim levou muitos dos nossos esportistas amadores, agora ficou mais fácil. Acessando a galeria ao lado direito do MECG, você confere um pequeno histórico sobre o que ja foi postados e a vida dos muitos que souberam fazer dentro do esporte amador, além de fotos registrando suas glórias e conquistas.


Sabemos que a grande maioria de nossos atletas não tiveram o devido reconhecimento, ao longo da carreira, esquecidos que foram pela mídia. Muitos já se foram desta vida levando suas histórias e glórias, e quem sai perdendo somos nós. 

A idéia é reunir o maior número de fotos e informações, para que este material seja incorporado, futuramente, ao projeto do Museu do Esporte Amador de Campina Grande, que irá resgatar a memória esportiva amadora de nossa cidade. Local de visitação publica.

Se você puder e quiser colaborar, é só entrar em contato através do e-mail:  jobedismagno@hotmail.com


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

BAIRRO DO SÃO JOSÉ - UM TEMPO QUE PASSOU E DEIXOU SUDADES

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES


Vez por outra sou atacado por uma imensa nostalgia que me faz buscar as lembranças dos tempos idos da minha vida. Como já mostrei em outras postagens, eu nasci no bairro do São José de  Campina Grande /PB. Simples e tranquilo, naquela época remota. Me deparei com outras fotos da década de décadas passadas.  As fotos, quase todas em preto e branco, me fizeram viajar no tempo e foi impossível não sentir uma enorme saudade, de fatos que, inclusive, sequer vivenciei ou mesmo estive presente.Me deu vontade de postar  E de poder reviver todos esses momentos que felizmente foram registrados com as câmeras analógicas por algum fotografo e por particulares (nada de digitais naquela época).

VER FOTOS ANTIGAS DO BAIRRO DO SÃO JOSÉ  É VIAJAR NO TEMPO, É VOLTAR A SAUDADE




CALÇAMENTO DA RUA PEDRO I

                                                    BALDO DO AÇUDE NOVO

Rua São Joaquim  - Uma comunidade  que sumiu do mapa

Se em algum futuro distante, contarem que uma Rua e uma  Comunidade do bairro inteiro   deixou de existir, uma rua inteira, uma escola de samba, um time de futebol (o Gremio foto abaixo),  e até mesmo algumas amizades foram separadas em nome do progresso, quando o Açude Novo e a Rua São Joaquim   passou a ser apenas uma saudade. 

     GREMIO DA RUA SÃO JOAQUIM NO CAMPO DO BACIÃO NO LEITO SECO DO AÇUDE NOVO


Rever essas fotos me deixou feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz por poder relembrar de momentos e pessoas que fizeram parte da minha vida e triste por ver como a correria da vida e o passar dos anos acabam nos afastando de pessoas que foram/são importantes para nós. Queria ter uma máquina do tempo (quem não queria?)

FOTOS DE AMIGOS DO BAIRRO


AMIGOS E AMIGAS DO BAIRRO