Subscribe:

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

MEMÓRIAS E SAUDADES DE DOIS TREINADORES

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES




Para quem ainda não sabe não sou jornalista... aliás longe disso. Minha formação é acadêmica e em Química, com muito orgulho. Meus primeiros contatos com o mundo da biosfera surgiram no Portal Agora Esporte de nossa cidade

Durante alguns meses fui com muito orgulho sempre o mais acessado. Com o tempo e sem o devido reconhecimento sai e pensei em fazer um blog que falasse do esporte do passado de nossa Campina Grande.

Comecei a postar algumas homenagens aos grandes atletas e a os  times. Para minha admiração e ao bom acessos dos internautas de nossa cidade, do Brasil e do mundo. Comecei a receber mensagens e comentários de varias parte e vi que o Museu do esporte/CG era motivo de muitos acessos no mundo virtual.
 
Gente, se hoje estou aqui, claramente não é pela minha performance nos numero de acessos do museu ou nas quadras e campos de futebol como atleta de varias modalidades. Se tenho esta oportunidade de dividir com vocês toda a minha experiência foi por influência da dupla de treinadores  que eu tive no meu tempo de atleta: Pai Véi e Fuba. Joguei a favor dos dois quando eles eram atletas. Como treinadores depois aprendi a gostar de jogar futebol de campo e de salão de uma maneira especial e aprendi a amar as duas coisas. 

Por favor não me levem a mal. Não existe aqui qualquer recado para ninguém. Apenas pago um justo tributo. Os caras eram bons. Pai Véi era a ainda é um grande amigo que gostaria de ver mais vezes. E também gostaria que os mais novos tivessem tido a oportunidade de acompanhar as suas preleções. Eram outros tempos.

Nas quadras e no futebol de campo  as preleções dos dois treinadores era de encantar. Um espetáculo, dentro ou fora das quadras e dos campos de futebol sob o slogam de 'esporte é cultura'.

Meu amigo Fuba Véi já partiu desta para o além  e nestes últimos dias recebi a triste notícia de que o outro meu treinador o Pai Veí com sua preleção marcante, quase nos deixou. Ah, já estou com saudades. Mas sim, tive a oportunidade de viver momentos grandiosos com eles, nos quatro cantos de nossa cidade.  Grandes técnicos e companheiros.

Imaginem receber um convite de um ídolo como Fuba Véi, para ir tomar umas e depois ir para o Bar do Corisco comer uma deliciosa cabeça de Galo, saborear e depois de dormir um bom sono, entrar num taxi e ir até o centro bairro do São José para me encontrar a delegação do Everton Esporte Clube e seguir no tour da equipe para jogar nas cidades do interior do nosso estado.

Nosso treinador Fuba Véi depois dos jogos davas as notas dos atletas e tomava todas.  O cara sabia viver. E o melhor dividia suas experiências e sabedoria no futebol com a gente e  com os amigos, mesmo com os pangarés do futebol  (como eu). E com muito orgulho eu digo obrigado Pai Véi e Fuba pelas lições.

Finalmente estes  dois treinadores esta  deixaram suas marcas. As histórias  deles divertiram gerações e algumas se transformaram em verdadeiras lendas, que ganharam diferentes versões. Algumas história é de domínio público, mas há outras versões de alguns causos, quem souber mais alguma, envie para nós.

Causos do Fuba Véi

A Tática

O nosso treinador Fuba, era uma  pessoa de origem simples mas que deu alguns títulos ao nosso time quando que dirigia. Ele em um jogo estava à beira do gramado, vendo o ataque adversário pressionar a defesa do seu time, Fuba  gritou uma das máximas que ficou na história de nosso esporte:“...Arrecoa, Jobão, não se abaseia nisso não...”

Outra

Antes de uma partida decisiva entre Everton x Botafogo da Liberdade pelo torneio suburbano de 1973 um dos clássicos de então, reuniu seus jogadores e na preleção disse que iria reformular a tática naquela noite, e anunciou:

“Nosso time hoje vai jogar com um trio de quatro zagueiros”

Existem várias outras figuras, comentarei em outras oportunidades. O importante é o reconhecimento, o resgate dessas pessoas,  mostrar o lado bom e engraçado das suas vidas.  E isso aí.
 
Algumas fotos dos dois com atletas e treinadores:
 
                                                PAI VÉI QUANDO JOGOU COMIGO
 
     Pai Véi como meu treinador no Colégio Estadual da Prata
 
 
 
 
Fuba quando jogava comigo
 

 
COM MEU TREINADOR
 

7 comentários:

Anônimo disse...

dizem que Fuba foi passar uma chuva no terraço de uma residência, o dono o convidou para entrar e ele morou 50 anos , com este pessoal...
Será verdade ????

Zezito

Jobedis Magno disse...

É verdade o Fuba depois de uma chuva passou 3mais de 25 anos morando na casa de LadinhA ex juiz de futebol de nossa cidade

JAIME CLEMENTE FILHO disse...

JOBEDIS
Muito especial seu blog, qt carinho com nossa cultura, que resgate das nossas lendas, da nossa identidade. Sempre copio e colo as postagens daqui no meu pc e divulgo para os amigos, com as devidas referências e divulgando a fonte!
Parabéns e continue por favor esse lindo trabalho!

TARCISO diass fONTENELLE disse...

Grande Jobedis meu zagueirão do Gigantão da Prata, O Fuba era um homem que tem uma historia tão rica que se confunde com a do Everton! Ele que participou de momentos tão memoráveis, que ficarão sempre guardados na memória dos seus ex jogadores e torcedores, merecia mais. Merecia uma homenagem por parte EVERTON ESPORTE CLIBE em dar o nome de seu Campo de futebol ao ex treinador. Este é um homem que representa um momento histórico, quando o EVERTON FOI BI CAMPEÃO SUBURBANO DE NOSSA CIDADE. E vieram tantos outros depois. Parabéns é pouco, Fuba e Pai Véi merecem muito mais!

Luciana Góis disse...

Meu caro JOBEDIS,
DEUS preserva sua vida porque os desportista antigos de Campina Grande. Seu Museu Virtual do Esporte servirá para que no futuro os jovens possam pesquisar um pouco mais da rica história do esporte do passado de nossa querida Rainha da Borborema, dos clubes e de jogadores e dirigente que num passado (alguns distantes, outros não) poucos tiveram acesso. Parabéns pelo reconhecimento que se fez. Você merece um espaço bem maior, mas, ser lembrado já é um grande negócio. Quem fala isso, sabe muito bem porque.
Abraços

Mariluce F. Diniz disse...

Jobedis
Já li boa parte de seu blog e quero parabenizá-lo pela excelente qualidade do que está publicado aqui. E confesso que aportando aqui fiz uma fantástica viagem ao passado, relembrando, no ritmo de seus textos, algumas passagens de nossa juventude lá em nosso querido Colégio Estadual da Prata. Depois que conheci seu Blog/museu felizmente sou uma espectadora privilegiada dessa obra prima que você muito bem relata em suas crônicas sobre o esporte de nossa Campina Grande do passado. Imagine, portanto, que leio e sou uma assídua leitora de tudo o que você descreveu. Por enquanto é só isso: queria reapresentar-me, parabenizá-lo pelo que você faz aqui no seu blog e comentar o quanto foi prazeroso reencontrá-lo mesmo que só virtualmente.
Grande abraço.

Anônimo disse...

Fuba Véio e Pai Véio! Duas referências impagáveis do futebol amador de Campina Grande. Eram dois abnegados treinadores de times no bairro do São José. Fuba dedicou-se ao futebol de campo. Pai Véio ao futsal. Tive a grata satisfação de conviver com ambos. Eles tinham uma prioridade em comum: O amor ao esporte!
Jobedis, muito pertinente suas colocações desse dois baluartes do nosso esporte. Você foi muito feliz nesse resgate. A Fuba, desejo que esteja feliz em sua nova morada. A Pai Véio, estimo suas melhoras.

Vadinho

Postar um comentário